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EDUCAÇÃO INFANTIL: ENSINAR BRINCANDO OU BRINCANDO DE ENSINAR.
Carlos Roberto Franco, Renata Daniela Santos

Última alteração: 2017-01-24

Resumo


A presença da Educação Física na Educação Infantil deve intervir no movimento das crianças buscando trabalhar vivências que trate da saúde, do bem estar, do desenvolvimento das capacidades orgânicas e cognitivas, mas deve também de acordo com Nobrega (2005) tornar mais amplo seu campo de referencia, abordando questões de ética e estética do movimento, da beleza e harmonia de gestos, de possibilidades de identidade do ser humano com a sua cultura. Ao optar pelo movimento nas aulas de educação física, pode-se recorrer ao jogo como elemento fundamental para aprendizagem pelo movimento. Para Nista-Picollo e Moreira (2012), o corpo em movimento propiciado pelo jogo na educação infantil trás prazer ao ato de conhecer, de conviver, de estar na presença de outros. Os autores afirmam que isto pode ser um dos critérios para definir a ações de professores de Educação Física perante a Educação Infantil. A importância do jogo para esta fase de ensino se exemplifica quando as crianças precisam realizar um jogo coletivo, cuja solução de problemas requer cooperação, isto demanda tentativas, diálogos entre todos os envolvidos criando a consciência sobre a habilidade de espirito de equipe, de respeito às dificuldades dos companheiros e a cooperação. Assim, esta investigação tem como objetivo analisar os jogos vivenciados pelas crianças nas aulas de educação física da educação infantil. A coleta dos dados se deu a partir da análise das pastas de estágio do terceiro período na disciplina “Estágio Supervisionado e Pratica de Observação” do Curso de licenciatura de Educação Física da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas de Goiatuba localizada na cidade de Goiatuba-Go. Foram analisadas 12 pastas totalizando 116 atividades. Os dados encontrados foram analisados a partir da proposta de Teixeira (1997) que classificar os jogos de acordo com suas finalidades e maneiras de jogar: jogos motores (110), jogos sensoriais (07) e jogos de raciocínio (01). Os resultados demonstram uma predominância de jogos com características motoras em que os movimentos são diversificados e explorados pelo professor. Este quadro propicia que uma vivência de movimentos de uma maneira pedagógica poderá contribuir para a formação através dos valores que o jogos pode proporcionar quando trabalhado no contexto escolar. Sendo assim, se faz necessário que as aulas de educação física nesta fase de ensino de afaste da função a ela relegada como um momento de descanso para as crianças e para o professor com a reprodução de atividades que muitas das vezes não acrescentam em nada para formação de seus praticantes. Palavras chave: Educação Física, Educação Infantil, Jogos.