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NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA EM ALUNOS E SERVIDORES UNIVERSITÁRIOS: COMPARAÇÃO SEGUNDO ESCORES DE ANSIEDADE
Augusto Donini Akkari, Everton Gonçalves Macedo, Yuri da Silva Teixeira, Tatiane Gomes Teixeira

Última alteração: 2017-05-29

Resumo


Introdução: A ansiedade pode ser definida como um sentimento de desconforto caracterizado por apreensão diante do desconhecido¹. Quando se apresenta em níveis elevados, influencia negativamente a saúde mental e física, exercendo impacto sobre distintos sistemas orgânicos, incluindo o cardiovascular e endócrino¹. Pelos efeitos que exerce sobre o funcionamento orgânico, o convívio social e a sensação de bem-estar, o exercício físico tem sido utilizado como aliado no controle e na redução da ansiedade². Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo investigar diferenças no nível de atividade física entre dois grupos de sujeitos, segundo escores de ansiedade. Métodos: Participaram do estudo 27 alunos e servidores da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) (19 a 45 anos, média 26,9 ± 7,8 anos) inscritos no Projeto Caminhando no Campus. O Nível de Atividade Física foi avaliado pelo questionário International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) versão curta. Os níveis de ansiedade foram avaliados pelo Inventário de Ansiedade Traço-estado (IDATE). Os sujeitos foram organizados em dois grupos, segundo escores de ansiedade obtidos no IDATE-estado descritos por Andreatini e Seabra, citados por Modolo et al. (2009). Sujeitos com escores de 31 a 49 pontos foram alocados no grupo de ansiedade mediana (MED; n=19). Sujeitos com escores acima de 49 foram alocados no grupo alta ansiedade (ALT; n=8). O nível de atividade física foi expresso em minutos. Como os dados não apresentaram distribuição normal (avaliada pelo teste estatístico de Shapiro Wilk), as diferenças entre os grupos foram investigadas pelo teste estatístico de Wilcoxon. Resultados: Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos (MED: 601,43 ± 487,18 minutos; ALT: 486,87 ± 568,30 minutos; p=0,77), sugerindo que as variáveis ansiedade e NAF se comportam de forma independente entre si. Conclusão: O NAF de alunos e servidores universitários com níveis medianos e altos de ansiedade foram estatisticamente semelhantes. Apesar das limitações quanto ao tamanho da amostra e o tipo de instrumento utilizado para determinar o NAF, este resultado sugere que a quantidade de horas semanais de prática de atividade física não interfere nos níveis de ansiedade desta população.

Referências:
1. ALLEN, Albert John; LEONARD, Henrietta; SWEDO, Susan E. Current knowledge of medications for the treatment of childhood anxiety disorders. Journal of the American Academy of child & Adolescent psychiatry, v. 34, n. 8, p. 976-986, 1995.

2. BROGAN, D. R. Rehabilitation service needs: physicians' perceptions and referrals. Archives of physical medicine and rehabilitation, v. 62, n. 5, p.

Palavras-chave


Ansiedade, Atividade física, Educação Física, IDATE, IPAQ.