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A GENERIFICAÇÃO DOS DEPARTAMENTOS ACADÊMICOS NO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
Nathália do Socorro Martins de Oliveira, João Maykon Gomes da Silva, Nayara Martins de Oliveira, Fernando Bruno Vaz Rodrigues, Angelo de Aguiar Pegorett, Antonio Hugo Moreira de Brito Junior

Última alteração: 2018-09-22

Resumo


Esse trabalho tem como objeto o Trabalho Docente no Curso de Educação Física da Universidade do Estado do Pará (CEDF/UEPA), nos cinco Campi que oferecem o curso supracitado. Assim buscamos como objetivo mapear a relação entre sexo e departamento dos professores e professoras lotados no CEDF/UEPA. Uma vez que, a condição da mulher continua marcada por fatores de duas ordens: sociais e biológicos, que buscam justificar seu lugar na sociedade (SAFFIOTI, 2013), o que por sua vez se configura em uma divisão sexual de tarefas, onde existem funções que se diferenciam entre características atribuídas aos homens e à masculinidade e as atribuídas às mulheres e ao feminino (BARRETO, 2014). A pesquisa em questão é um estudo de natureza documental, descritivo, exploratório (MARCONI e LAKATOS, 2003), com enfoque crítico dialético. Inicialmente, identificou-se os professores lotados no CEDF através das planilhas de lotação referentes ao segundo semestre letivo de 2017, observou-se as seguintes variáveis: sexo e departamento ao qual está vinculado. Por fim houve a análise e sistematização dos dados coletados à luz do referencial teórico-metodológico previamente definido e revisado. Em um universo de 77 professores lotados nos cinco Campi da UEPA verificou-se que o Departamento de Artes Corporais (DAC) conta com 26 docentes mulheres e 17 homens. Já o Departamento de Desporto (DEDES) possui maior participação masculina, tendo 30 docentes homens e contando com apenas 04 mulheres. Corroborando a literatura, os dados demonstram menor participação de docentes mulheres tanto em número total no corpo docente do CEDEF, bem como no DEDES, onde elas são apenas 12%, o que reafirma a lógica social de que a atuação no desporto é atribuição masculina.
REFERÊNCIAS
BARRETO, A. A mulher no ensino superior – Distribuição e representatividade. Caderno do GEA, Rio de Janeiro. n.6, jul/dez. 2014.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos da metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
SAFFIOTI, H. L. B. A mulher na sociedade de classes: mito e realidade. 3. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2013.

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