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AS OLIMPÍADAS/2012 NA MÍDIA SERGIPANA: INVESTIGANDO ESTRATÉGIAS DE AGENDAMENTO E A MOBILIZAÇÃO DA DIALÉTICA GLOBAL-LOCAL
Última alteração: 2014-08-03
Resumo
O Brasil passou a atrair as atenções mundiais e a destacar-se no cenário esportivo por sediar grandes eventos, como os Jogos Pan-americanos (2007), a Copa das Confederações (2013), a Copa do Mundo (2014), e, por fim, as Olimpíadas/Paraolimpíadas (2016). Em 2012, observamos, em Londres/Inglaterra, a exacerbação do fenômeno esportivo nas suas múltiplas facetas, articulando os mais variados setores, como economia, cultura, política, educação e, claro, esporte – apresentados para a sociedade brasileira por meio das diversas mídias, como televisão, jornais impressos e internet. Nesta pesquisa, nosso objetivo foi identificar e analisar como um conjunto midiático do estado de Sergipe antecipou e deu visibilidade às Olimpíadas/2012, construindo um “agendamento midiático-esportivo”, a partir da estratégia da mobilização dialética global-local, aproximando o público sergipano do megaevento esportivo. De cunho qualitativo e de caráter descritivo-exploratório, a pesquisa desenvolveu-se em 3 eixos: mídia impressa, mídia digital e mídia televisiva – que permitiram evidenciar a baixa efetivação da estratégia de agendamento e da dialética global-local, seja em virtude do amadorismo das entidades jornalísticas, seja, principalmente, pela ausência de interesse num evento no qual o único ícone local era uma árbitra, o que demandaria um esforço sobrecomum para reter a atenção dos sergipanos.
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