CONSEQUÊNCIAS E TENTATIVAS DE DEMOCRATIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA FRANÇA ENTRE 1945 E 1981

Michaël Atalli, Carmen Lúcia Soares, Jean Saint-Martin

Resumo


Entre 1945 e 1981 os governos franceses que se sucedem põem em prática múltiplas soluções que vão permitir a difusão do ensino de educação física em seu sistema educativo. Ante o crescimento contínuo do número de estudantes, os ministros da Educação Nacional, da Juventude e do Esporte não podem assegurar os horários obrigatórios,
conforme mostram os números da relação nacional entre alunos e professores. Constata-se que a obrigatoriedade de 5 horas semanais de educação física foi um engodo, tendo sido mesmo suprimidas em muitos estabelecimentos. Constata-se também que os anos de 1960 revelam uma situação de contraste, levando à concessões as urgências colocadas. Porém a democratização quantitativa equitável não se produzirá senão a partir dos anos de 1970, por meio de medidas drásticas que repousam tanto sobre necessidades
econômicas quanto escolhas educativas. É essa democratização que fará surgir os limites de uma gestão administrativa do ensino, da qual não se pode excluir as dimensões qualitativas.

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ISSN (Impresso) 0101-3289; ISSN (Eletrônico) 2179-3255
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