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AS EXPERIÊNCIAS VIVIDAS E A ATUAÇÃO PROFISSIONAL COMO TREINADOR DE GINÁSTICA ARTÍSTICA
Última alteração: 2020-08-18
Resumo
INTRODUÇÃO
É comum percebermos entre os treinadores de Ginástica Artística, ex-atletas que após encerrar a carreira de atleta se tornam treinadores. Treinadores que não possuíram experiência como atletas também são vistos, no entanto, fazem parte da minoria dos profissionais atuantes. Com referência a experiência de prática esportiva ainda na infância, alguns estudos têm indicado um percurso, ou trajetória de vida comum entre treinadores de diferentes modalidades esportivas como no Basquetebol (RAMOS et al., 2011) e Hóquei no gelo (WRIGHT, TRUDEL E CULVER, 2007) indicando fases e episódios comuns ao longo da vida destes treinadores. O contato com o esporte ou atividade física ainda na infância, de forma lúdica, ligados a contextos de relações sociais fortemente influenciados pelos familiares, os quais apoiam e proporcionam condições favoráveis para a prática desses jovens, têm sido de fato, as primeiras experiências e inserção de alguns treinadores no ambiente esportivo (CÔTÉ, 2006; FRASERTHOMAS; CÔTÉ, 2009).
OBJETIVOS
Considerando o ambiente esportivo, o objetivo deste estudo, foi identificar a valorização da experiência de prática esportiva como referência na aprendizagem de oito treinadores de Ginástica Artística do Estado de Rio Grande do Sul.
METODOLOGIA
Utilizou-se uma abordagem qualitativa de pesquisa, de caráter descritivo interpretativo, a partir de estudos de caso múltiplos. Os dados foram obtidos por meio de gravação de áudio, a partir do preenchimento da linha do tempo (Rappaport Time Line) e também por meio de entrevista semiestruturada. Utilizou-se a análise de conteúdo (BARDIN, 2010) para análise dos dados. A credibilidade das descrições e interpretações do pesquisador foi obtida por meio da triangulação das fontes de dados, da confirmação dos treinadores e da supervisão de investigadores especialistas na formação profissional.
ANÁLISE E DISCUSSÃO
As primeiras experiências dos treinadores no ensino da GA, foram desencadeadas a partir do envolvimento prévio de prática na modalidade, por todos os treinadores entrevistados. Estas experiências se caracterizam por diferentes níveis de competição e tempo mínimo de cinco anos de envolvimento como atleta. O envolvimento desde cedo com a GA, fez com que os treinadores naturalmente se envolvessem com o ensino da modalidade. Todos os treinadores iniciaram suas primeiras experiências no ensino, ainda enquanto mantinham seus compromissos como atleta. Particularmente os treinadores T2, T6, T7 e T8 tiveram suas primeiras experiências auxiliando seu treinador, no papel de “auxiliar técnico”, sendo orientados pelos seus próprios treinadores sobre como ensinar. Na transição da fase de atleta para treinador, os treinadores T3, T4, T5 e T8 não obtiveram a orientação dos seus treinadores para ingressar na carreira. No entanto, o envolvimento com a modalidade, implicaram em situações favoráveis para começar a atuar como instrutor de GA.
CONCLUSÕES
Conclui-se que a experiência de prática esportiva, possui contribuição significativa principalmente no início da carreira esportiva como treinador. A contribuição se dá a partir das experiências advindas da socialização esportiva, envolvendo um conjunto de experiências ao longo da vida, estimulando esses profissionais a obter a graduação em Educação Física e assumirem papeis de auxiliar técnico e posteriormente de treinadores.
É comum percebermos entre os treinadores de Ginástica Artística, ex-atletas que após encerrar a carreira de atleta se tornam treinadores. Treinadores que não possuíram experiência como atletas também são vistos, no entanto, fazem parte da minoria dos profissionais atuantes. Com referência a experiência de prática esportiva ainda na infância, alguns estudos têm indicado um percurso, ou trajetória de vida comum entre treinadores de diferentes modalidades esportivas como no Basquetebol (RAMOS et al., 2011) e Hóquei no gelo (WRIGHT, TRUDEL E CULVER, 2007) indicando fases e episódios comuns ao longo da vida destes treinadores. O contato com o esporte ou atividade física ainda na infância, de forma lúdica, ligados a contextos de relações sociais fortemente influenciados pelos familiares, os quais apoiam e proporcionam condições favoráveis para a prática desses jovens, têm sido de fato, as primeiras experiências e inserção de alguns treinadores no ambiente esportivo (CÔTÉ, 2006; FRASERTHOMAS; CÔTÉ, 2009).
OBJETIVOS
Considerando o ambiente esportivo, o objetivo deste estudo, foi identificar a valorização da experiência de prática esportiva como referência na aprendizagem de oito treinadores de Ginástica Artística do Estado de Rio Grande do Sul.
METODOLOGIA
Utilizou-se uma abordagem qualitativa de pesquisa, de caráter descritivo interpretativo, a partir de estudos de caso múltiplos. Os dados foram obtidos por meio de gravação de áudio, a partir do preenchimento da linha do tempo (Rappaport Time Line) e também por meio de entrevista semiestruturada. Utilizou-se a análise de conteúdo (BARDIN, 2010) para análise dos dados. A credibilidade das descrições e interpretações do pesquisador foi obtida por meio da triangulação das fontes de dados, da confirmação dos treinadores e da supervisão de investigadores especialistas na formação profissional.
ANÁLISE E DISCUSSÃO
As primeiras experiências dos treinadores no ensino da GA, foram desencadeadas a partir do envolvimento prévio de prática na modalidade, por todos os treinadores entrevistados. Estas experiências se caracterizam por diferentes níveis de competição e tempo mínimo de cinco anos de envolvimento como atleta. O envolvimento desde cedo com a GA, fez com que os treinadores naturalmente se envolvessem com o ensino da modalidade. Todos os treinadores iniciaram suas primeiras experiências no ensino, ainda enquanto mantinham seus compromissos como atleta. Particularmente os treinadores T2, T6, T7 e T8 tiveram suas primeiras experiências auxiliando seu treinador, no papel de “auxiliar técnico”, sendo orientados pelos seus próprios treinadores sobre como ensinar. Na transição da fase de atleta para treinador, os treinadores T3, T4, T5 e T8 não obtiveram a orientação dos seus treinadores para ingressar na carreira. No entanto, o envolvimento com a modalidade, implicaram em situações favoráveis para começar a atuar como instrutor de GA.
CONCLUSÕES
Conclui-se que a experiência de prática esportiva, possui contribuição significativa principalmente no início da carreira esportiva como treinador. A contribuição se dá a partir das experiências advindas da socialização esportiva, envolvendo um conjunto de experiências ao longo da vida, estimulando esses profissionais a obter a graduação em Educação Física e assumirem papeis de auxiliar técnico e posteriormente de treinadores.
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